segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

A Real Situacao do Taxi no RJ


Em ação inovadora a nível Brasil,  a mais renomada instituição de Pesquisa e Pós Graduação - COPPE UFRJ empreendeu o olhar mais refinado e cuidadoso sobre o modal táxi do Rio de Janeiro.

Ha que se referenciar aqui que se trata de documento de cunho científico, que demandou uma seleta equipe de mestres e doutores, orientada e supervisionada pelo professor Marcelino Aurélio do PET PROGRAMA DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES da COPPE UFRJ.

Na cidade que sediou o congresso mundial TRANSPORTES SUSTENTÁVEIS, impera A LÓGICA INDIVIDUALISTA na busca por soluções de deslocamento. Um verdadeiro retrocesso e  afronta a todo princípio de boas práticas na gestão da mobilidade.

Um ponto importante  abordado pelo estudo e a falta de transparência e acesso nos dados que demonstrem a sociedade a situação de desequilíbrio na relação preço serviço do modal no Rio de Janeiro.

A quantidade de dados eh a maior que se levantou até a data e a qualidade e o tratamento desses dados, sob um olhar técnico, traz ao gestor do modal e principalmente a sociedade , um alerta em escala de urgência.

Aquilo que o trabalhador taxista cooperado ou não  sente na pele, eh traduzido em números que indicam o caminho da inviabilidade. Muitas horas trabalhadas, a grande perda de passageiros, o novo cenário de uma atividade concorrente no mesmo nicho- os app de carros particulares, a perda de capacidade financeira dos taxistas, sintomatizada pelo aumento no prazo de troca dos carros, SÃO A INQUESTIONAVEL SENTENCA DE FALÊNCIA DO MODAL TÁXI.



Outra abordagem alarmante e que o sub preço imposto por uma realidade de distorção desse modal traz, eh que o modal de transportes de coletivos começa a sofrer consequências , face a prática do preço que inviabiliza ou torna o modal de coletividade - ônibus menos atraente do que o transporte individual.

Por acaso agora em greve estão os motoristas de uma das mais antigas empresas de ônibus do bairro de Vila Isabel. Mais uma, num total de seis empresas, que entra na situação de desequilíbrio financeiro, o que expoe mais uma vez o gestor publico - a prefeitura.

A RESPONSABILIDADE OBJETIVA ESTATALimpõe ao gestor séries possibilidades de busca da reparação por perdas geradas na omissão.
conclusão eh que o poder público precisa no mesmo ânimo da criação do app táxi rio, debruçar se sobre esse valioso documento, entender as acoes necessárias a descontinuidade dessa tendência , e rapidamente agir.

Há que se buscar junto a PGM o porquê de esse cenário pre falimentar não ter sido exposto , perante decisões liminares que brindam toda a irracionalidade que se depreende aqui.

Alias,  mais uma vez, no sentido da consistência e do valor desse documento , estamos diante de um tratado que carrega o valor de uma perícia. Então não se está aqui diante de um parecer , mas sim diante do que eh.

Por fim conclui o estudo que NÃO HÁ SUSTENTABILIDADE NO ATUAL CENARIO DE TRANSPORTES DE VEICULOS LEVES.

Onde o táxi e quaisquer outros eventuais novos app de carros particulares, NAO DEVERIAM ULTRAPASSAR A UM LIMITE, e que esse limite  esta vencido.

Ao final, nossa maior estrela feminina do táxi RJ - D. Margô , tomou a palavra em nome do GRUPO TAS e em agradecimento a Adriano Gomes, que estartou e de forma persistente fez acontecer a união entre as partes : COPPE UFRJ e Sistema OCB Sescoop, com o apoio do sempre presente Sr. Severino Vicente da OCB , Cooparioca de Táxi.

Ainda nesse sentido, o senhor presidente do Iplan endossou as palvras elogiosas ao Adriano Gomes, que recebeu merecidamente aplausos de todos.

E nós aqui da página , em nome da família taxista no Brasil, agradecemos também ao nobre e incansável guerreiro Adriano Gomes , a COPPE UFRJ, que no maior exemplo de humildade e presteza usou de sua instrumentalidade maior , para trazer luz a um assunto pouco ou nada estudado. Ao Sistema OCB Sescoop que em defesa do cooperativismo, que está desabando, também defendeu a todos os trabalhadores por seu nobre empreendimento de pesquisa e estudo! 


Entidades presentes:
SIMEATAERJ
IPLAN RIO
SMTR TECNOLOGIA
SEC DE MEIO AMBIENTE
CRT-RJ
SESCOOP
SISTEMA OCB RJ
OAB RJ
STAMRJ
CSB




4 comentários:

  1. Perfeita análise do resultado do estudo, esperamos que as autoridades competentes tenham a coerência de dar atenção a todos os dados divulgados nesse estudo.
    Parabéns a OCB sescoop e todas cooperativas de táxi que contribuíram para realização deste estudo.

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  2. O estudo é ótimo ....coisa que qualquer taxista já sabia ... AGORA o problema é alguém tomar uma providência ,coisa que eu duvido muito !

    Esse ramo dos taxista e motoristas particulares acabou , e virou uma bagunça ..em pouco tempo a oferta vai passar a demanda !!

    Claro que o poder público não vai fazer nada como sempre ,,,,sem novidades !

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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    1. O estudo do COPPE/UFRJ retrata o caos e falência do sistema do transporte individual remunerado em suas diversas variações, principalmente no descaso do poder concedente além do poder público através de todas suas instituições. Fica o alerta e a necessidade de agir rapidamente para se frear está política genocida e cruel, onde não dá opção para os taxistas se manterem ou sub existirem diante das mais controvérsias arbitrariedades. Eu diria que apesar de técnico, o estudo aponta um pedido de socorro, um grito de alerta para evitar a falência total uma vez que já se ultrapassou a barreira do caos.

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