Percebi um intenso debate nas redes sociais sobre
a resposta (video) dada por Eduardo Paes a WilsonWitzel, e tentei de
forma lacônica responder que aquele ato de Wilson nada teve haver
com autoritarismo, tampouco com algum tipo de “carteirada” como tentou Eduardo Paes confundir o eleitor em sua resposta.
Na verdade a ignorância dele (Eduardo Paes) é
comum, e mostra também como ele entende bem é de falar de coisas
arrogantes , iates e palavras de desprezo aos pobres. O que não
retira dele , a qualidade de realizador de obras (algumas
questionáveis sob o ponto de vista da lisura) mas desmonta um pouco
dessa imagem de super candidato que de fato está longe.
O trecho abaixo (em itálico) é do site:
O ato de prender alguém está muito ligado às
autoridades policiais, mas o que nem todos sabem é a existência da
voz de prisão por cidadão comum, ou seja, a possibilidade de um
cidadão qualquer dar voz de prisão para uma outra pessoa que esteja
cometendo um delito em flagrante.
A chamada voz de prisão por cidadão comum é
garantida no artigo 301 do Código de Processo Penal do Brasil, que
indica que qualquer indivíduo brasileiro pode prender quem estiver
cometendo um crime, enquanto as autoridades policiais devem fazê-lo
sempre.
É importante lembrar que a voz de prisão por
cidadão comum é válida apenas em casos criminais (não em qualquer
irregularidade) e apenas em casos onde o crime seja flagrante.
E como no caso o feito é enquadrado no código
penal, a saber:
Art.
140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro: Pena -
detenção, de um a seis meses, ou multa. § 1º - O juiz pode deixar
de aplicar a pena: I - quando o ofendido, de forma reprovável,
provocou diretamente a injúria; II - no caso de retorsão imediata,
que consista em outra injúria.
Então não foi autoritarismo nem carteirada e sim o uso do certo em confronto do errado. Nisso Wilson é fera ! Por isso seria bom que todos vejam e analisem bem
os fatos, pois os políticos são mestres em consertar relógio
suisso , no quarto escuro, com luvas de boxe, em palavras, em outras
palavras, o que parece não é!
Lembro aqui um majestoso caso de direito
administrativo, área restrita até mesmo para alguns adevogadus, em
que na época o governador Garotinho num embate com servidores,
bradou : “vou colocar todos em DISPONIBILIDADE !!”
Os incautos jurídicos reagiram: ulllllllllll
arrebentou… só que não!
Disponibilidade é: fique em casa ganhando
dinheiro sem trabalhar, até que eu encontre um lugar, um novo cargo
para você.
Ô vida boooaaa, que castigo baum esse einnn.
Mas é assim, o político brinca com os ouvidos
desatentos. Alguns mesmo odiando uma classe ou categoria, até fazem
se passar por amigos, migãoooo do peito, tipo aquela personagem do
mestre Chico Anísio, o político que odiava o povo!
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