Ao contrário do que se pode falar (o lugar mais comum) quando o tema é RENDA , inseridos os fatores da TECNOLOGIA , GLOBALIZAÇÃO ou COMPARTILHAMENTO, não é estritamente uma melhora que se apura diante desse novo cenário, segundo estudo do FMI. Mas, exatamente o contrário !
Minha caminhada passada, no mercado financeiro por 13 anos, me fazem tentar aprender mais e a divulgar também, um pouco sobre isso, face a tantos desavisados, arrolados pelo fetiche dos APP s em geral e em especial os de transporte individual, em forma de solução financeira para tantos e tantos num Brasil em turbulências.
De início gostaria de convidar aos amigos leitores brasileiros, quiçá doutros países também, que larguem aquele velho preconceito formado contra a entidade FMI , que é a fonte da pesquisa que norteia esse post.
Uso um simples exemplo para isso: a nossa última experiência com aquela entidade- FMI, na condição de tomador de empréstimo do fundo nos anos 90.
Percebam a lucidez e a visão de estudiosos técnicos que naquela ocasião dos últimos empréstimos tomados em 2002, já exigiam uma lei. A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL que fora cumprida até recentemente, em nossa fragilizada memória fiscal, abalroada por PEDALADAS e DESVINCULAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS (DRU) que no fundo no fundo , eram um regresso à época anterior a tal LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL 101/2000, OU SEJA tivéssemos feito o dever de casa orientado pelo FMI até hoje, O GIGANTE ESTARIA DE PÉ !
Mas, ao contrário, uma população mau formada, despolitizada, tropical e com forte tendência a conformação demasiada, viu ao longo das últimas duas décadas, a dilapidação de uma sólida responsável reforma estrutural no âmbito fiscal e econômico, ser desmontada por uma gestão populista e irresponsável.
Portanto é extremamente relevante que se veja os fatos e seus resultados, e não nos deixemos ser levados por rótulos e preconceitos que nada ajudam à análise a que se deve buscar.
Uso um simples exemplo para isso: a nossa última experiência com aquela entidade- FMI, na condição de tomador de empréstimo do fundo nos anos 90.
Percebam a lucidez e a visão de estudiosos técnicos que naquela ocasião dos últimos empréstimos tomados em 2002, já exigiam uma lei. A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL que fora cumprida até recentemente, em nossa fragilizada memória fiscal, abalroada por PEDALADAS e DESVINCULAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS (DRU) que no fundo no fundo , eram um regresso à época anterior a tal LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL 101/2000, OU SEJA tivéssemos feito o dever de casa orientado pelo FMI até hoje, O GIGANTE ESTARIA DE PÉ !
Mas, ao contrário, uma população mau formada, despolitizada, tropical e com forte tendência a conformação demasiada, viu ao longo das últimas duas décadas, a dilapidação de uma sólida responsável reforma estrutural no âmbito fiscal e econômico, ser desmontada por uma gestão populista e irresponsável.
Portanto é extremamente relevante que se veja os fatos e seus resultados, e não nos deixemos ser levados por rótulos e preconceitos que nada ajudam à análise a que se deve buscar.
A partir do IMF Direct blog vem uma análise interessante da diminuição da quota de renda indo para os trabalhadores, que está sendo impulsionado pela automação e globalização:
Depois de ser praticamente estável em muitos países durante décadas, a proporção da renda nacional paga aos trabalhadores vem caindo desde a década de 1980. O Capítulo 3 do Perspectivas da Economia Mundial de Abril de 2017 conclui que esta tendência é impulsionada por rápidos progressos na tecnologia e na integração global.
Nas economias avançadas, as quotas de mão-de-obra começaram a cair nos anos 80. Eles atingiram seu nível mais baixo do último meio século, pouco antes da crise financeira global de 2008, e não se recuperaram materialmente desde então. As partes da renda do trabalho agora são quase 4 pontos de porcentagem mais baixos do que eram em 1970 ...
De facto, como o crescimento continua a ser insignificante em muitos países, um reconhecimento crescente de que os ganhos do crescimento não foram amplamente partilhados reforçou uma reacção adversa à integração económica e reforçou o apoio a políticas voltadas para o interior. Este é especialmente o caso em várias economias avançadas ...
Nas economias avançadas, cerca de metade do declínio das quotas de mão-de-obra pode ser atribuído ao impacto da tecnologia. O declínio foi impulsionado por uma combinação de rápidos avanços nas tecnologias de informação e telecomunicações e uma alta proporção de ocupações que poderiam ser facilmente automatizadas.
............................................................
Enquanto isso, a parcela da renda total dos fatores que vai para os trabalhadores (em oposição aos donos de empresas) vem caindo há décadas:
Enquanto as elites continuam a nos vender as virtudes econômicas da globalização e da imigração em massa, os ganhos estão fluindo principalmente para os ricos proprietários de terra e capital, que conseguem privatizar os ganhos e socializar as perdas.
Trabalhadores comuns, em contrapartida, foram largamente deixados para trás, experimentando fraco crescimento da renda, aumento dos níveis de endividamento, deterioração da acessibilidade da habitação, agravamento do congestionamento e diminuição geral da habitabilidade.
Esses fatores, acima de todos os outros, ajudam a explicar o surgimento de movimentos políticos marginais como Brexit, Donald Trump e One Nation em casa. É uma guerra de classes.
Eis uma parte de um longo trabalho elaborado pelo FMI, aquela entidade que de longe vê com antecedência tudo ou quase tudo que acontece nos mercados, com grande taxa de acertividade.
Quando a falta de trabalho se generaliza, toma as proporções de um flagelo, como a escassez e o desespero. A ciência econômica procura o remédio no equilibrio entre a produção e o consumo, mas esse equilibrio, SUPONDO-SE QUE SEJA POSSÍVEL, sofrerá sempre intermitências e durante essas fases o trabalhador tem a necessidade de viver . Porém há elementos que gestores formados em renomadas universidades se quer ponderam, sem o qual a ciência econômica não passa de mera teoria. A EDUCAÇÃO, O RESPEITO, não a educação intelectual formal e acadêmica tão somente, MAS A MORAL, aquela que consiste em criar bons hábitos de civismo e cidadania, pois educação é um conjunto de hábitos adquiridos e comprovados pela prática. Quando vemos no cotidiano, nas ruas , nas marquizes individuos diariamente lançados na corrente da população, sem principios, sem freios,indomináveis , sem limites, entregues aos próprios instintos, UMA VERDADEIRA ANARQUIA, UMA FARRA, deve - se admirar as consequências desastrosas deste fato, e o quanto supostos avanços DISRUPTORES destes bons hábitos agregam , pois outrora AVANÇOS EM TECNOLOGIA curava doenças e ultrapassava fronteiras , seus algoritmos promoviam e beneficiavam a todos os atores envolvidos . Hoje assistimos a ficção se tornar realidade, e degradação da éspecie humana.
ResponderExcluirObrigado pela participação
ResponderExcluir