quarta-feira, 10 de outubro de 2018

O Que Disse Witzel (Voz de Prisão) e O que Tentou Responder Paes



Percebi um intenso debate nas redes sociais sobre a resposta (video) dada por Eduardo Paes a WilsonWitzel, e tentei de forma lacônica responder que aquele ato de Wilson nada teve haver com autoritarismo, tampouco com algum tipo de “carteirada” como tentou Eduardo Paes confundir o eleitor  em sua resposta.



Na verdade a ignorância dele (Eduardo Paes) é comum, e mostra também como ele entende bem é de falar de coisas arrogantes , iates e palavras de desprezo aos pobres. O que não retira dele , a qualidade de realizador de obras (algumas questionáveis sob o ponto de vista da lisura) mas desmonta um pouco dessa imagem de super candidato que de fato está longe.

O trecho abaixo (em itálico) é do site:



O ato de prender alguém está muito ligado às autoridades policiais, mas o que nem todos sabem é a existência da voz de prisão por cidadão comum, ou seja, a possibilidade de um cidadão qualquer dar voz de prisão para uma outra pessoa que esteja cometendo um delito em flagrante.
A chamada voz de prisão por cidadão comum é garantida no artigo 301 do Código de Processo Penal do Brasil, que indica que qualquer indivíduo brasileiro pode prender quem estiver cometendo um crime, enquanto as autoridades policiais devem fazê-lo sempre.
É importante lembrar que a voz de prisão por cidadão comum é válida apenas em casos criminais (não em qualquer irregularidade) e apenas em casos onde o crime seja flagrante.
E como no caso o feito é enquadrado no código penal, a saber:

Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. § 1º - O juiz pode deixar de aplicar a pena: I - quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria; II - no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria.


Então não foi autoritarismo nem carteirada e sim o uso do certo em confronto do errado. Nisso Wilson é fera ! Por isso seria bom que todos vejam e analisem bem os fatos, pois os políticos são mestres em consertar relógio suisso , no quarto escuro, com luvas de boxe, em palavras, em outras palavras, o que parece não é!




Lembro aqui um majestoso caso de direito administrativo, área restrita até mesmo para alguns adevogadus, em que na época o governador Garotinho num embate com servidores, bradou : “vou colocar todos em DISPONIBILIDADE !!”

Os incautos jurídicos reagiram: ulllllllllll arrebentou… só que não!
Disponibilidade é: fique em casa ganhando dinheiro sem trabalhar, até que eu encontre um lugar, um novo cargo para você.

Ô vida boooaaa, que castigo baum esse einnn.


Mas é assim, o político brinca com os ouvidos desatentos. Alguns mesmo odiando uma classe ou categoria, até fazem se passar por amigos, migãoooo do peito, tipo aquela personagem do mestre Chico Anísio, o político que odiava o povo!  

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