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sábado, 22 de setembro de 2018

Vereadores rejeitam denúncia de infração de Marcelo Crivella

Foto de:   Ascom/CMRJ


Na Sessão Legislativa desta quinta-feira (20), o parlamento carioca não acolheu à denúncia, protocolada ontem , de infração político-administrativa do prefeito em exercício Marcelo Crivella. A votação contou com 28 votos contrários, 14 favoráveis e duas abstenções (vereadores Cesar Maia (DEM) e Leonel Brizola (PSOL) ).

No encaminhamento da proposição, o líder do governo, vereador Dr. Jairinho (MDB) afirmou que "se tratava de um processo totalmente descabido movido por interesses políticos. Um deserviço enorme para o Rio" justificou o parlamentar. Já para a vereadora Tânia Bastos (PRB), a ação era partidária. "A Casa deixa assuntos importantes da Cidade para servir de palanque eleitoral", criticou. Jones Moura (PSD) complementou: "é uma tentativa de bagunçar o atual cenário eleitoral usando essa ferramenta do povo como forma de campanha".

Vereadores favoráveis argumentaram contra a decisão da votação. Para Teresa Bergher (PSDB), "Marcelo Crivella é reincidente e réu em uma ação que todos conhecemos. Infelizmente, hoje, temos uma cidade que o prefeito parece não querer governar".Tarcísio Motta (PSOL), candidato ao governo do Estado do Rio, defendeu-se de críticas da base do governo quanto a usar a denúncia como forma de campanha eleitoral. "Crivella é quem deve parar de fazer uso da máquina pública para ganhar votos para seu filho", argumentou.

Na primeira parte da Sessão, o Grande Expediente, vereadores manifestaram repúdio às agressões direcionadas ao professor de Língua Portuguesa Thiago Conceição, do Centro Integrado de Educação Pública (CIEP) Mestre Marçal, localizado em Rio das Ostras, na Região dos Lagos.

Professor Adalmir (PSDB) declarou: "lamento e repudio o ocorrido com o professor. Eu, que também lecionava, já presenciei cenas como essas e, por isso, faço um apelo para as famílias"; segundo Otoni de Paula (PSC), "hoje, o grande problema dos jovens é a falta de educação e de punição pelos pais"; para o vereador Rocal (PTB), "a família e a sociedade como um todo devem fazer parte da formação desses estudantes e devem impor limites".

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