quinta-feira, 13 de abril de 2017

Enfrentar o Judiciário é Tolice em Forma de Bravura em Vão

Não sou ,nunca serei a favor de manifestação na frente de fórum de justiça.
Se eu fosse político no nível de só falar o que é gostoso de ouvir , aí vocês  iam me ver lá e em quaisquer outras aglutinacoes.
A CRFB/88  (CONSTITUIÇÃO Federal)   protege os magistrados de forma que nem o CNJ (Conselho Nacional de Justiça ) pode na prática intervir em suas decisões.
A bem da verdade o juiz é o Estado na sua soberania de arbitrar à luz da lei o que é certo e o que é errado.
Mas há aí uma margem enorme de variação,  fazendo as vezes do certo o errado e o errado o certo.
Chama se discricionariedade.
E quando se provoca um juiz a decidir pelo calor da pressão pública,  ele então é  (as vezes , quase sempre....) instigado a buscar qual o máximo de decisão CONTRARIA E LEGAL , ele pode tomar , a luz da lei e dentro de suas faculdades.
É uma espécie de Autoafirmacao da Soberania que lhe foi investida a duras penas de um rígido processo seletivo , em que realmente pouquíssimos conseguem vence lo.
Veja o emblemático caso no STF Cesari Battisti.
Tínhamos todos os elementos morais e éticos pra jogar nas mãos da Justiça Italiana aquele senhor acusado de crimes terríveis.
Mas qual foi a solução?
O Sr não sabe?
Imagino..... Imagino também que a maioria senão todos que não sabem, e não estabelecem qualquer conexão,  são incentivadores e estimuladores do enfrentamento a única esfera do poder que NAO SE ENFRENTA - O JUDICIARIO!
Como não bastasse , são também os mais eloquentes cultos e lapidados seres públicos.
O que também as vezes,  só faz aumentar o ânimo de fazer aquela birrinha em forma de decisão CONTRARIA ao que a maioria acha.
Espero que não.
Mas o que espero é nada diante das convicções que acabei de expor.
Marcelo Martins

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